Em meio a um mar de notícias essa semana, duas saltam aos olhos. E não é por menos.
Enquanto de um lado vemos sonegação de impostos de boutique famosa, do outro temos empreiteira-de-coração-grande engordando os caixas de partidos e políticos. E tudo tendo a PF - a mesma do Protogenes - como pano de fundo.
94 anos de prisão? Mais não é muito!? O PSDB recebendo da mesma empreiteira que financiou o Lula em 06? A hipocrisia é a grande protagonista de todo esse picadeiro.
Olha o caso da moça dona de boutique. A mesma riquéérima, chiquéérrima que ontem avisava aos quatro cantos que havia cansado - blog desativado! que pena - da inércia e corrupção dos políticos, hoje sente o peso da instituição que no passado havia renegado.
São cenários como esses que me levam a algumas dúvidas. Sempre me pergunto se a política vem da sociedade ou é a sociedade que forma a política? Talvez eu tenha dado muito peso ao que chamo de política nesse debate, dando um ar de intocabilidade a ela. Mas digo isso, por ser uma concepção muito conhecida ou repdroduzida, é o famoso "político é tudo ladrão". Essa discussão não é de hoje e resposta com certeza não virá em um comentário nesse post (mas você pode tentar). Mas vale a pena pensar se quem trabalha em Brasilia nada mais é do que um espelho fidedigno de parte dessa sociedade, porém com o poder na mão.
Post scriptum:
1- o habeas corpus da dasluzete em questão vale um post (ou melhor vale uma reflexão).
2- Esse homem fez história e é exemplo.
domingo, 29 de março de 2009
terça-feira, 24 de março de 2009
A quebra de paradigmas
A testemunha ocular da história!
Eu menti no último post!
Menti ao dizer que o novo não me choca mais. O choque é o primeiro passo da indignação (é o meu primeiro sentimento, à la Bakunin), da mudança, da quebra de paradigmas daquilo que não funciona mais ou que nunca deveria ter funcionado.
É difícil mudar, esperamos sempre a mudança no outro, para que assim começemos a nossa mudança. São escolhas que muitas vezes nos escolhem. Mudar de caminho, mudar de rua. De time nunca!
Mude ! Nunca aceite o mute.
Eu menti no último post!
Menti ao dizer que o novo não me choca mais. O choque é o primeiro passo da indignação (é o meu primeiro sentimento, à la Bakunin), da mudança, da quebra de paradigmas daquilo que não funciona mais ou que nunca deveria ter funcionado.
É difícil mudar, esperamos sempre a mudança no outro, para que assim começemos a nossa mudança. São escolhas que muitas vezes nos escolhem. Mudar de caminho, mudar de rua. De time nunca!
Mude ! Nunca aceite o mute.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Em alguma carteira de uma faculdade distante...
O novo não me choca mais.
Nada de novo sob o Sol.
O que existe é o mesmo ovo de sempre.
Chocando o mesmo novo.
Nada de novo sob o Sol.
O que existe é o mesmo ovo de sempre.
Chocando o mesmo novo.
sábado, 14 de março de 2009
Entra pela porta sai pela janela.
Eu (assim como muitos economistas dito-renomados) não manjamos muito de mercado financeiro, taxas de juros ou ações no mercado financeiro. Mas há um ponto dessa estória (agora de acordo com a minha nova reforma ortográfica) toda que me intriga.
Como nessa crise tantas pessoas perdem e nenhuma ganha? Juro, não entendo. Como é possível que montantes de dinheiro fossem investidos e de repente sumam e não tenham paradeiro?
Alguns perderam, muitos continuam a perder. Mas perder pra quem, para o que? Como combater o inimigo invisível? Talvez meu companheiro (no sentido gramsciano da expressão), um rei do mundo do investimento, saiba as respostas.
Haja pretensão a resposta surgir de um blog sem credibilidade (mentira!) como esse! Mas as respostas são assim, surgem de onde menos se espera. Assim como o amor, ah o amor...
Bom era quando nós podíamos ser fiscais de verdade! Ah quanta saudade...
Como nessa crise tantas pessoas perdem e nenhuma ganha? Juro, não entendo. Como é possível que montantes de dinheiro fossem investidos e de repente sumam e não tenham paradeiro?
Alguns perderam, muitos continuam a perder. Mas perder pra quem, para o que? Como combater o inimigo invisível? Talvez meu companheiro (no sentido gramsciano da expressão), um rei do mundo do investimento, saiba as respostas.
Haja pretensão a resposta surgir de um blog sem credibilidade (mentira!) como esse! Mas as respostas são assim, surgem de onde menos se espera. Assim como o amor, ah o amor...
Bom era quando nós podíamos ser fiscais de verdade! Ah quanta saudade...
terça-feira, 10 de março de 2009
O inimigo escreve ao lado?
É por esses e outros motivos que dividir um blog pode não ser umas das idéias mais geniais que se pode ter.
A dita "idéia hegemônica" (hegemônica aonde, em SBC?) é fruto de uma mente brilhante que muitas vezes sofre de uma esquerdalhizada paralizante. Dizer que financiamento federal para ações de multirão na periferia de SP é a mesma coisa que dinheiro para invasões é o mesmo que dizer que Alberto Caeiro foi Fernando Pessoa.
Foi-se o tempo em que o PT apoiava as ações pró-sem terra de fato e de direito. Hoje, utiliza-se da diplomacia exterior na América Latina para apaziguar setores xiitas do partido. Nada contra, mas pouco a favor.
Em tempos de crises, somos todos um pouco keynesianos. Esperamos muito do governo, mas acho que ele espera um pouco mais de nós.
...Quando é o próximo feriado?
A dita "idéia hegemônica" (hegemônica aonde, em SBC?) é fruto de uma mente brilhante que muitas vezes sofre de uma esquerdalhizada paralizante. Dizer que financiamento federal para ações de multirão na periferia de SP é a mesma coisa que dinheiro para invasões é o mesmo que dizer que Alberto Caeiro foi Fernando Pessoa.
Foi-se o tempo em que o PT apoiava as ações pró-sem terra de fato e de direito. Hoje, utiliza-se da diplomacia exterior na América Latina para apaziguar setores xiitas do partido. Nada contra, mas pouco a favor.
Em tempos de crises, somos todos um pouco keynesianos. Esperamos muito do governo, mas acho que ele espera um pouco mais de nós.
...Quando é o próximo feriado?
quinta-feira, 5 de março de 2009
Floriô
A parede do meu quarto, que já sustentou cartazes de bandas e bandeiras de times de basquete, tem hoje um único poster.
Nele, vemos Chico, Arafat, Chávez, Comsky entre outros... Ao centro lemos "Somos todos MST".
Recentemente, tenho sido perguntado pelos transeuntes do corredor qual meu grau de envolvimento com esse movimento.
Fico me perguntando: Será que esse poster seria notado por tios, pais, vizinhos se não fossem as ações em latifúndios noticiadas na última semana? Fico tentado a responder que não. Mas não que sim. Nem que não.
Pra melhorar a situação, parece hegemônica neste grupo a opinião de que o Governo Federal sustenta o vandalismo ao repassar verba pública à entidades que atuam com movimentos sociais.
Trabalho com um movimento social em um projeto financiado pela União. Sendo assim, virei um criminoso.
Nele, vemos Chico, Arafat, Chávez, Comsky entre outros... Ao centro lemos "Somos todos MST".
Recentemente, tenho sido perguntado pelos transeuntes do corredor qual meu grau de envolvimento com esse movimento.
Fico me perguntando: Será que esse poster seria notado por tios, pais, vizinhos se não fossem as ações em latifúndios noticiadas na última semana? Fico tentado a responder que não. Mas não que sim. Nem que não.
Pra melhorar a situação, parece hegemônica neste grupo a opinião de que o Governo Federal sustenta o vandalismo ao repassar verba pública à entidades que atuam com movimentos sociais.
Trabalho com um movimento social em um projeto financiado pela União. Sendo assim, virei um criminoso.
terça-feira, 3 de março de 2009
Quero ser o revolucionário do 415...
Mais um ano começando com o mesmo calor, as mesmas risadas esquizofrências de professoras doutoras, e a preguiça digna de fim de ano. As dúvidas na cabeça de um jovem estudante graduando também persistem.
É possível transformar esse cenário que nos envolve sendo "meros" coadjuvantes na sociedade? Tive uma experiência bem agradável em um local que, aparentemente, é inóspito de ações diretas pró-mundo.
Sentei para conversar com minha chefe - mulher de cabeça aberta, literamente - e ouvi o que não esperava. Expliquei que muitas vezes me sentia deslocado daquele meio editorial multinacional, enquanto que alguns amigos meus de faculdade, de fato, iam à luta, levavam oportunidades para aqueles que nunca a tiveram.
Imaginei uma resposta de praxe, mas ao contrário, ouvi um discurso de praxis. Com direitos a elogios às ações do companheiro (no sentido pelego da palavra) deste blog.
Percebi que é possível sim, como disse Vianninha, ser o "revolucionário do 415 de trocado no bolso para não brigar com o trocador":
E três vivas para aquele que nunca deveria se aposentar. É Barrichello !
É possível transformar esse cenário que nos envolve sendo "meros" coadjuvantes na sociedade? Tive uma experiência bem agradável em um local que, aparentemente, é inóspito de ações diretas pró-mundo.
Sentei para conversar com minha chefe - mulher de cabeça aberta, literamente - e ouvi o que não esperava. Expliquei que muitas vezes me sentia deslocado daquele meio editorial multinacional, enquanto que alguns amigos meus de faculdade, de fato, iam à luta, levavam oportunidades para aqueles que nunca a tiveram.
Imaginei uma resposta de praxe, mas ao contrário, ouvi um discurso de praxis. Com direitos a elogios às ações do companheiro (no sentido pelego da palavra) deste blog.
Percebi que é possível sim, como disse Vianninha, ser o "revolucionário do 415 de trocado no bolso para não brigar com o trocador":
E três vivas para aquele que nunca deveria se aposentar. É Barrichello !
Quem se atreve a me dizer?
É errado achar que está certa aquela conversa levemente científica no trânsito paulistano, no refeitório ou no msn? Bem, talvez não...
Podemos estar poluindo o espaço virtual cada vez mais especulado com a ánalise política do Street Fighter II, mas alguém já tinha parado pra fazer isso?
Podemos estar criando uma nanocultura que se extinguirá antes mesmo do próximo post, mas essas palavras certamente proverão risadas e diversas opções de teses de doutorado caso alguém se interesse um pouco mais por dicotomias presentes no embate midiático de quem tem lado.
Você, leitor, não encontrará nada aqui que não seja um registro das palavras soltas aos ares de um corredor tumultuado.
Seja bem-vindo!
Na cabeça: Cérebro Eletrônico
Podemos estar poluindo o espaço virtual cada vez mais especulado com a ánalise política do Street Fighter II, mas alguém já tinha parado pra fazer isso?
Podemos estar criando uma nanocultura que se extinguirá antes mesmo do próximo post, mas essas palavras certamente proverão risadas e diversas opções de teses de doutorado caso alguém se interesse um pouco mais por dicotomias presentes no embate midiático de quem tem lado.
Você, leitor, não encontrará nada aqui que não seja um registro das palavras soltas aos ares de um corredor tumultuado.
Seja bem-vindo!
Na cabeça: Cérebro Eletrônico
Mas tem hora pra começa?
Um par? Não!
ACOWTABILIDADE!
Se o título do blog nos pede transparência, nada mais justo do que ser franco com você, transeunte cibernauta.
Entrei nessa de blog num momento em que o meu tempo tá mais escasso que título do Santos, mas como disse o companheiro (no sentido petista da palavra) de blog, "é pra dar vazão". Vazão àquele papo besta dos corredores da univerdade, à defesa irrefutável do partido político, ao debate sociológico dos personagens de X-Men (?!), ao que os olhos não veem e o coração não sente.
Espero que a vida últil desse site seja mais longa do que a minha paciência esse ano. E rumo ao terceiro mandato do Kassab!
Ouvindo: barulho ventilador
Sentindo: calor
ACOWTABILIDADE!
Se o título do blog nos pede transparência, nada mais justo do que ser franco com você, transeunte cibernauta.
Entrei nessa de blog num momento em que o meu tempo tá mais escasso que título do Santos, mas como disse o companheiro (no sentido petista da palavra) de blog, "é pra dar vazão". Vazão àquele papo besta dos corredores da univerdade, à defesa irrefutável do partido político, ao debate sociológico dos personagens de X-Men (?!), ao que os olhos não veem e o coração não sente.
Espero que a vida últil desse site seja mais longa do que a minha paciência esse ano. E rumo ao terceiro mandato do Kassab!
Ouvindo: barulho ventilador
Sentindo: calor
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