quinta-feira, 9 de abril de 2009

O spay do spread



Me peguei em uma discussão com meu irmão - protobanqueiro de futuro - sobre a demissão do presidente do Banco do Brasil. Se essa decisão tinha sido populista, se foi política ou se foi um presente de Páscoa do presidente para os brasileiros.

Mas antes um panorama rápido e necessário.

Spread: diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras dos clientes e a que eles pagam para captar os recursos.
Presidente do Brasil: Lula

A grande questão é: os bancos estatais devem assumir uma postura de vanguarda e recuar os seus spreads, como forma de incentivar os privados a fazerem o mesmo? E como fazer essa prática?

Lula e Manteiga (sic) fizeram tanta pressão para baixar o spread do BB que no final a solução foi demitir e indicar um presidente que lhes agradassem. Porém, o BB não é de capital aberto? Agente pode assim-como-quem-não-quer-nada tirar o presidente do cargo, assim como aquela garota que você gosta tira você da vida dela?

Basicamente, há duas versões:
1 - Ah, esse Lula é um populista! Só faz isso por que abaixando o spread o povão pode comprar mais, porém a inadimplência vai subi. Aí vai fodê tudo!
2 - É issâe companheiro! O Lula abaixando o spread dá exemplo pros bancos privados e mostra que essa taxas são coisas de agiota.

Pensem (eu sei que cansa) e leiam mais sobre isso.

Dica musical: você que curte um vocal feminino, uns trompetes e afins, ouça Luiza mandou um beijo. Fica dica sem críticas!

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