domingo, 12 de abril de 2009

Post de leitores - I


Sim amigos! Depois de muita insistência e cú-doce, temos um post de um companheiro aqui nesse irritante blog. Bruno Rizzato - sim, esse gatinho que está como um seguidor do blog - é o primeiro escritor. Procurem ele no orkut, as legendas das fotos dele são impagáveis!

Próximos virão, o que não significa que você aí que está lendo deve se animar!

Fiquem com ele...

Então, recentemente, alguém me sugeriu que eu escrevesse nesse blog. Eu pensei: Por que não? Não é como se eu tivesse fazendo alguma coisa útil agora. Posso voltar minha atenção a algo inútil, sem problemas. Então, eu larguei meu texto de Tecnologias da Informação e comecei a escrever.

Eis que surge um problema: Escrever sobre o que? E, mais importante: Como me igualar aos textos chique-intelectuais apresentados pelos dois autores do blog? (HÁ. risada dos autores) Foi aí que eu decidi pegar meu dicionário. Talvez colocar algumas palavras difíceis faça com que eu pareça mais assim... Você sabe.

Depois de muito procurar, tive uma epifania: Não tenho dicionário! Isso mesmo, me prenda se quiser, mas não tenho o instrumento mais básico da nossa língua. Tá bom, eu menti. Eu nem levantei da cadeira. Não to nem um pouco a fim de ficar procurando dicionário agora. Você sabe que horas são, por acaso? E também tem todo aquele problema da preguiça.

Sendo assim, decidi criar o texto utilizando meu humilde vocabulário. Eu tenho algumas palavrinhas na manga, como você já viu. Aquele negócio da epifania aí em cima. O termo foi colocado meio gratuitamente e pode até ter sido ligeiramente mal utilizado, mas eu sei o que ele significa. Acho que isso me dá alguma credibilidade, não é? Dá sim.

Comecemos logo o texto. Qual assunto? Acho que a crise mundial parece ser a escolha mais óbvia. Sabe, tem uma frase que o Marx escreveu no Capital bem interessante. Olha ela aí:

“Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado”. Karl Marx, Das Kapital, 1867.

Eu poderia colocar isso no começo e desenvolver meu texto daí. Eu poderia, não poderia? Claro que sim. Mas me parece uma coisa que já foi feita muitas vezes. Crise mundial, que assunto batido! Já até perdeu a graça. Melhor partir pra outra área.

Não sei se você sabe, mas uma das minhas grandes paixões na vida é a música. Não há nada melhor do que chegar em casa e colocar aquele disco usado que você comprou para mim na vitrola. Aliás, você me deve um disco. Senão a frase anterior não fará sentido.

Na Galeria do Rock tem bastante, eu posso te indicar algumas lojas. Mas enfim, finalmente decidi escrever algo na área musical, nos moldes dum desses últimos posts aí. Aí vai:

Sabe o que é legal? Pink Floyd. Faça um favor a si mesmo e vai ouvir!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O spay do spread



Me peguei em uma discussão com meu irmão - protobanqueiro de futuro - sobre a demissão do presidente do Banco do Brasil. Se essa decisão tinha sido populista, se foi política ou se foi um presente de Páscoa do presidente para os brasileiros.

Mas antes um panorama rápido e necessário.

Spread: diferença entre a taxa de juros cobrada por bancos e financeiras dos clientes e a que eles pagam para captar os recursos.
Presidente do Brasil: Lula

A grande questão é: os bancos estatais devem assumir uma postura de vanguarda e recuar os seus spreads, como forma de incentivar os privados a fazerem o mesmo? E como fazer essa prática?

Lula e Manteiga (sic) fizeram tanta pressão para baixar o spread do BB que no final a solução foi demitir e indicar um presidente que lhes agradassem. Porém, o BB não é de capital aberto? Agente pode assim-como-quem-não-quer-nada tirar o presidente do cargo, assim como aquela garota que você gosta tira você da vida dela?

Basicamente, há duas versões:
1 - Ah, esse Lula é um populista! Só faz isso por que abaixando o spread o povão pode comprar mais, porém a inadimplência vai subi. Aí vai fodê tudo!
2 - É issâe companheiro! O Lula abaixando o spread dá exemplo pros bancos privados e mostra que essa taxas são coisas de agiota.

Pensem (eu sei que cansa) e leiam mais sobre isso.

Dica musical: você que curte um vocal feminino, uns trompetes e afins, ouça Luiza mandou um beijo. Fica dica sem críticas!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Niilismos e críticas de bandas I


O meu companheiro (no sentido schumpeteriano) de blog sumiu.

Acalmem-se! Eu sei que ele está bem, apenas criativamente ele anda meio escasso. Petistas nunca foram muito bom em critividade mesmo...

A verdade é que eu ando meio desacreditado de tudo um pouco (ou seria de tudo muito) que me envolve. Desde esse enfadonho blog, até o estágio. Sinto que o destino de ser um "consertador de mundo" - licença poética dela - é inevitável, indispensável, incontestável e insalubre.



PORÉM, o que me anima é a banda Rockz. Inaugurando esse post-fixo-musical, essa banda carioca (pra contrariar o meu forte bairrismo) é rock, é indie é Strokes melhorado com um sarcasmozinho gostosinho das letras. Acho que por estar ouvindo muito ando tão niilista-miguxo.

Sem contar a atuação à la Mick Jagger do vocal no palco - devidas proporções. Colorbar e Confesso que errei são inpagáveis! Acho que o CD vai perdendo a qualidade com as últimas músicas, mas nada que diminua o cd como um todo.

Ficadica!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Avalie você mesmo

Em breve teremos um confiável e imperdível post fixo de comentários musicais. Quer ser um comentarista também? Mande sua opinião para nós, você não faz idééééia do quanto esperamos por ela!

Jurados do mais alto calibrem farão parte. Um deles será um ponte pretano heterosexual (paradoxo) de campinas (paradoxo²).

VOCÊS PERDEM POR ESPERAR!

domingo, 29 de março de 2009

Inquietações necessárias

Em meio a um mar de notícias essa semana, duas saltam aos olhos. E não é por menos.

Enquanto de um lado vemos sonegação de impostos de boutique famosa, do outro temos empreiteira-de-coração-grande engordando os caixas de partidos e políticos. E tudo tendo a PF - a mesma do Protogenes - como pano de fundo.

94 anos de prisão? Mais não é muito!? O PSDB recebendo da mesma empreiteira que financiou o Lula em 06? A hipocrisia é a grande protagonista de todo esse picadeiro.

Olha o caso da moça dona de boutique. A mesma riquéérima, chiquéérrima que ontem avisava aos quatro cantos que havia cansado - blog desativado! que pena - da inércia e corrupção dos políticos, hoje sente o peso da instituição que no passado havia renegado.

São cenários como esses que me levam a algumas dúvidas. Sempre me pergunto se a política vem da sociedade ou é a sociedade que forma a política? Talvez eu tenha dado muito peso ao que chamo de política nesse debate, dando um ar de intocabilidade a ela. Mas digo isso, por ser uma concepção muito conhecida ou repdroduzida, é o famoso "político é tudo ladrão". Essa discussão não é de hoje e resposta com certeza não virá em um comentário nesse post (mas você pode tentar). Mas vale a pena pensar se quem trabalha em Brasilia nada mais é do que um espelho fidedigno de parte dessa sociedade, porém com o poder na mão.

Post scriptum:
1- o habeas corpus da dasluzete em questão vale um post (ou melhor vale uma reflexão).
2- Esse homem fez história e é exemplo.

terça-feira, 24 de março de 2009

A quebra de paradigmas

A testemunha ocular da história!

Eu menti no último post!

Menti ao dizer que o novo não me choca mais. O choque é o primeiro passo da indignação (é o meu primeiro sentimento, à la Bakunin), da mudança, da quebra de paradigmas daquilo que não funciona mais ou que nunca deveria ter funcionado.

É difícil mudar, esperamos sempre a mudança no outro, para que assim começemos a nossa mudança. São escolhas que muitas vezes nos escolhem. Mudar de caminho, mudar de rua. De time nunca!

Mude ! Nunca aceite o mute.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Em alguma carteira de uma faculdade distante...

O novo não me choca mais.
Nada de novo sob o Sol.

O que existe é o mesmo ovo de sempre.
Chocando o mesmo novo.